quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cérebro

Relação entre o cérebro e a especificidade do ser humano


Opiniões do grupo:


Gabriel

A especificidade do ser humano está indiscutivelmente associado ao seu cérebro.
O cérebro humano não é o maior orgão  do corpo.Pesa apenas cerca de um quilo e trezentas gramas,menos do que a pele que cobre o corpo.No entanto,esta estrutura maravilhosa é a fonte de todo o comportamento humano,controlando ao mesmo tempo uma miríade de funções incrivelmente complexas.Dentro de um espaço de tempo demasiado reduzido para ser mensurável para qualquer ser humano, o cérebro recebe informação e transmite-a aos locais apropriados para o seu processamento .Permite à pessoa agir com base nessa informação,controlando a capacidade motora dos músculos.O cérebro gera emoções e permite que se esteja atento a elas .É a fonte de cognição,da memória,dos pensamentos e daquilo a que chamamos inteligência.A capacidade para falar e entender os outros provém do cérebro.As pessoas não tem de se preocupar em controlar o ritmo cardíaco, a respiração, a transpiração, a secreção hormonal ou o sistema imunitário;o cérebro faz isso inconscientemente e automaticamente por nós.



                                           

Individualismo da criança/Individualismo no futebol

Se recuarmos no tempo e olharmos par a evolução histórica do futebol verificamos,curiosamente,que há uma grande coincidência entre os estados evolutivos e as características progressivas dos jogos desenvolvidos pelas crianças.
O jogo de futebol nem sempre foi como hoje o conhecemos,com forte tendência colectiva e elevada complexidade.Da mesma forma como a criança começa por um jogo mais directo à baliza,passa de outro de progressão individualista,até atingir um jogo mais colectivo,a modadalidade em geral passou por um processo semelhante.
Wros (1984) diz-nos a este respeito que "no início,há mais de 100 anos,não havia qualquer concepção de jogo.Nos anos oitenta de séc XIX os ingleses designaram á sua maneira "bate a bola e corre".Parece, portanto, que nos primórdios o jogo era muito simples e directo.
De seguida, uma visão muito interessante é apresentada por Morris (1981,citado por Castelo,1992): " Na época o sistema táctico dominante era 2 defesas,2 médios e 6 avançados-1880." Terá ocorrido algo muito curioso e com grande significado na evolução do jogo quando " por volta de 1880,um jogador do Queen`s Park Rangers lembrou-se de passar deliberadamente a bola.(...)Passou-se de jogo de penetração solitária ao jogo de passagem".Significa que a partir desta atitude ,pelos vistos inovadora na altura, o futebol passou a ser entenndido como um jogo colectivo.
Independentemente da precisão do encadeamento cronológico dos acontecimentos, estas referências históricas parecem significar que a evolução dos "jogos" da criança reproduzem as grandes tendências do que se passou na  modadlidade.Será possível que,à semelhança do ser humano,a "ontogénese" do jogo resume a sua filogénese. O jogo da criança passa por estados evolutivos semelhantes aos da evolução histórica da modalidade.


Opiniões do Grupo:


Gabriel

Este tema é para mim de enorme relevância já que treino crianças e adolescentes e vejo esta "coincidência" com características marcantes na  nossa forma de lidar com os jogadores.Não devemos estranhar que haja uma etapa na qual o jogo deles assente numa  forte tendência "individualista".Foi assim na história e parece que a criança necessita de viver essa etapa para o seu amadurecimento futebolístico.
Nesta perspectiva todo o treinador de jovens deve ter especial atenção à abordagem/intervenção perante o seu grupo de atletas respeitando esta fase e deve intervir de forma a fazer com que o aluno perceba que o caminho correcto não é esse por ele mesmo.Sendo assim estamos proibidos de "castrar",ou seja, nunca se deve dar indicações do tipo não fintes,passa agora...
Este individualismo "diabolizado" no processo ensino-aprendizagem tem sido o promotor dos melhores praticantes de futebol.




                                              

terça-feira, 3 de abril de 2012

Importância do Psicólogo do Desporto numa equipa de futebol


O contexto desportivo, hoje em dia, obriga a uma cada vez maior especialização, tanto
ao nível dos praticantes, como dos recursos humanos envolventes. A perspectiva do
desporto como mais um elemento do quotidiano desapareceu. O desporto, tal como
outras áreas (e.g. empresarial, cultural, social), entrou na era da cientificidade. Ou seja,
tudo aquilo que se perspective como ideal para a optimização do rendimento
 e bem-estar poderá ser aplicado ao desporto.

Qual será,então, a importância do psicólogo do desporto numa equipa de futebol?