terça-feira, 1 de maio de 2012

A obesidade, que é um dos problemas que afetam milhões de seres humanos, será produto da hereditariedade ou do meio?

Opiniões do grupo:

Gabriel

Uma equipa europeia de investigadores identificou um gene cujas mutações aumentavam o risco de obesidade, segundo um estudo publicado pela revista Nature Genetics em 07-07-08. Na base do trabalho, realizado por investigadores franceses e britânicos, esta o gene PCSK1, que desempenha um papel essencial na maturação de várias hormonas com papel-chave, ao nível do cérebro, na ingestão de alimentos.

Anteriormente, tinham sido identificadas mutações do PCSK1 em três pacientes que  sofriam de uma forma rara e grave de obesidade, chamada monogénica (causada por um só gene), nos quais se constatou a ausência da enzima. (…) As investigações começaram com 150 famílias francesas com crianças obesas e foram depois alargadas a uma amostra maior de população em França, Dinamarca, Suíça e Alemanha. Os resultados mostram que anomalias aparentemente menores da enzima podem desencadear excesso de peso na população em geral, de acordo com os investigadores. O aumento da frequência da obesidade e do excesso de peso é geralmente atribuído a alterações do modo de vida relacionadas com a dieta ou a sedentariedade, mas á vários “genes da obesidade” já identificados.

Todos reagimos de modo diferente ao meio ambiente, que é cada vez mais semelhante, e a razão pela qual reagimos diferentemente tem em parte causas genéticas múltiplas. Este gene é uma causa entre outras”, explica o investigador.


Por outro ado, um estudo recente mostrou que entre os adolescentes, o facto de comerem pelo menos uma refeição por dia com a família diminuía muito a probabilidade de se tornarem obesos, de sofrerem perturbações no comportamento alimentar ou fazerem regularmente dietas. A refeição em família permite que comam mais lentamente o que é necessário para experimentarem a sensação de saciedade antes de ingerirem grandes quantidades de comida. O contexto social da refeição combateria também os efeitos do stresse o que diminui os riscos de alimentação compulsiva, frequentemente ligados à necessidade de combater a angústia. As emoções positivas ligadas à partilha de um momento de convívio diminuiriam também a necessidade que certos adolescentes sentem de regular as suas emoções através da alimentação.

 Concluindo, a obesidade é determinada por factores genéticos e pela influência do meio, embora me pareça que na  maioria das situações a influência do meio é mais determinante.



                                                     
  

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